29 de maio de 2019
Foto: Denise Veiga

Representantes de trabalhadores e trabalhadoras da Comitiva Internacional de Metalúrgicos estiveram, a convite da CNM/CUT, na Vigília Lula Livre, em frente à Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, quarta-feira passada (22).

Foram, ao total, 17 representantes, oriundos de sindicatos de 13 países, a exemplo de Moçambique, Argentina, Chile, Uruguai, México, Itália, França e Angola. Os membros da Comitiva participaram da roda de conversa ‘Os Desafios do Cotidiano’. Nela, tomaram conhecimento do histórico de resistência diária da Vigília em seus mais de 400 dias de existência, bem como das pessoas e entidades que fazem possível esta frente de luta pela liberdade de Lula.

Também houve debate sobre o absurdo jurídico que permeia as acusações e prisão do ex-presidente, aprofundada em conversa com o advogado do Presidente, Luiz Eduardo Greenhalgh, na qual abordou-se a estreita relação entre a corrosão do regime democrático no Brasil, a prisão de Lula, e a piora nas condições de vida do povo brasileiro.


O advogado do Presidente Lula, Luiz Eduardo Rodrigues Greenhalgh na Vigília, após conversa com a Comitiva Internacional de Metalúrgicos. Foto: Denise Veiga.

A presença de representantes dos metalúrgicos de diversos países ressalta o caráter internacional de luta pela liberdade de Lula, um enfrentamento que deve reunir trabalhadores e trabalhadoras de todo o mundo. Isto porque, ao defender os direitos dos trabalhadores e pelo seu empenho em trazer esperança e dignidade para as populações mais vulnerabilizadas nacional e internacionalmente, Lula se converteu em um símbolo de paz e líder político mundial de todos aqueles e aquelas que desejam uma sociedade mais justa e inclusiva.

A Comitiva Internacional de Metalúrgicos participou, ainda, do ‘Boa Tarde’ ao presidente Lula e deixou mensagens em defesa de sua liberdade. Confira algumas das declarações:


Americo Pedro Macamo, sindicalista do SINTIME de Moçambique.

Diego Seimandi, sindicalista da Argentina.
Antonio Galvez Poblete, sindicalista da Unión Bicentenária de los Pueblos do Chile.
Eduardo Burgos, sindicalista da UNTMRA do Uruguai.
Sergio Javier Vasquez Rivera, sindicalista da Federação do México.
Manuel Cerrudo, da SMATA na Argentina.
Stefano Maruca, sindicalista da FIOM-CGIL da Itália.

Stéphane Okamotto, Flegeau da FTM-CGT da França.
Gilberto Nzengo Lucas Gonçalves, sindicalista da FSIMEQ de Angola.