4 de novembro de 2019

O Encontro Anti-imperialista de Solidariedade, pela Democracia e contra o Neoliberalismo foi encerrado hoje (3), com a aprovação de um plano para a defesa dos povos ante a ingerência dos Estados Unidos e da direita internacional.

Na véspera, a líder do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, recebeu mais de dois milhões de assinaturas recolhidas em Cuba, de apoio à liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O presidente do Instituto Cubano de Amizade com os Povos (ICAP), Fernando González, entregou a Hoffmann um quadro que certifica as assinaturas arrecadas em apenas 14 dias na ilha, para demandar o encerramento da injusta prisão do ex-mandatária brasileiro.

Além disso, o secretário-geral da Central dos Trabalhadores de Cuba, Ulises Guilarte, sublinhou que as assinaturas recebem o respaldo das solidariedade militante de todos os reunidos no encontro anti-imperialista.

Posteriormente, Hoffmann agradeceu a Cuba por seu apoio e disse que a ilha sempre se destacou por sua solidariedade e generosidade.

Gleisi lamentou os ataques e ameaças do presidente do Brasil, Jair Bolsonjaro, contra os médicos cubanos, que ocasionaram a partida dos especialistas da nação sul-americana. Atualmente, milhões de brasileiros carecem de serviços médicos. Também assegurou que a luta pela liberdade de Lula é a luta pela independência do povo brasileiro.

Durante o evento, os mais de mil delegados de 95 países organizaram-se em seis comissões temáticas, como a solidariedade a Cuba e mais causas justas; os povos ante o livre comércio e as transnacionais; e a descolonização, a guerra cultural, comunicação estratégica e luta social. Analisaram, ademais, as estratégias da juventude para a continuidade nas lutas, a democracia, soberania e anti-imperialismo, a integração, identidades e lutas comuns.

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Prensa Latina